🎮Remakes de PS3 no PS5 e Revisão do PS5 Pro: O Que Muda?

Entenda por que a Sony está apostando em remakes de clássicos do PS3 em vez de ampliar a retrocompatibilidade no PS5, e como isso pode influenciar o acesso a títulos como God of War, Uncharted e The Last of Us. Além disso, exploramos os rumores sobre a revisão do PS5 Pro, o impacto nos preços globais e brasileiros, e o que essa estratégia realmente significa para a experiência do jogador.

NetoJacy

9/27/202520 min read

Gamer jogando PS5 com silhuetas de Kratos e Atreus na tela.
Gamer jogando PS5 com silhuetas de Kratos e Atreus na tela.

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🎮 Remakes de PS3 no PS5 e a possível revisão do PS5 Pro: o que isso significa para os jogadores?

Introdução

Nos últimos meses, o universo PlayStation tem sido sacudido por rumores e informações que mexem diretamente com a vida do jogador. De um lado, circulam notícias de que a Sony estaria preparando remakes de jogos clássicos do PS3 para o PS5, com destaque para franquias como God of War. De outro, surgem indícios de que a empresa também planeja uma revisão do PS5 Pro, apenas meses após o lançamento do modelo atual.

Essas duas frentes levantam uma questão central: o que essa estratégia realmente significa para os jogadores? Será que estamos diante de uma oportunidade de reviver clássicos com qualidade moderna, ou apenas de uma forma de monetizar títulos já existentes? E mais: até que ponto uma revisão de hardware traz benefícios reais, considerando o cenário de preços elevados e retrocompatibilidade limitada?

Este artigo reúne dados oficiais, análises técnicas e comparações globais — com foco também no cenário brasileiro — para entender o impacto dos remakes de PS3 e da possível revisão do PS5 Pro na experiência do consumidor PlayStation.

Kratos em destaque ao lado de um checklist simbólico, representando os pontos já confirmados pela Sony sobre retrocompatibilidade no PS5 e serviços do PS Plus.

2. O que a Sony já confirmou oficialmente

Antes de mergulharmos nos rumores, é importante entender o que já está confirmado pela própria Sony em relação ao PS5 e sua retrocompatibilidade.

Compatibilidade com PS4

O PlayStation 5 é retrocompatível com a grande maioria dos jogos de PS4. Segundo a Sony, mais de 4.000 títulos da geração anterior podem ser jogados no console atual. Em muitos casos, os jogos ainda recebem melhorias através do recurso Game Boost, que proporciona framerates mais altos e estáveis, oferecendo uma experiência superior à do console original.

Jogos de PS3: apenas via streaming

Quando o assunto é PS3, a realidade é bem diferente. O PS5 não é capaz de rodar jogos de PS3 nativamente — nem via disco físico, nem via download digital. A única forma oficial de jogar títulos dessa geração no PS5 é por meio do streaming na nuvem, disponível no PS Plus Premium (mercados suportados). No Brasil, como não há suporte oficial ao cloud gaming da Sony, a assinatura equivalente é o PS Plus Deluxe, que não inclui os jogos de PS3. Isso significa que, por aqui, os clássicos dessa geração ficam de fora, a não ser que sejam relançados como remasters ou remakes pagos.

PS1, PS2 e PSP no PS5

Os clássicos do PS1, PS2 e PSP estão presentes no catálogo do PS Plus Premium/Deluxe em alguns mercados, geralmente de forma baixável e com pequenas melhorias gráficas ou filtros de imagem. Isso contrasta fortemente com os jogos de PS3, que permanecem limitados ao streaming.

📌 Com essa base oficial estabelecida, fica claro por que os rumores de remakes de PS3 no PS5 ganham tanta força: para mercados como o Brasil — onde PS Plus Deluxe não oferece streaming de PS3 — a única forma de reviver esses jogos no console atual seria justamente por meio de remakes pagos.

Uma cena dramática com o PS5 em destaque sob um céu tempestuoso, acompanhado do logo do PS3 ao fundo, simbolizando os rumores de remakes que movimentam a comunidade gamer.

3. Rumores sobre remakes de PS3 no PS5

A ausência de retrocompatibilidade nativa do PS3 no PS5 abre espaço para outra estratégia da Sony: reviver clássicos da era PS3 através de remakes e remasterizações. Diversos insiders respeitados e veículos especializados têm sugerido que essa será a rota escolhida pela empresa para manter vivo o legado de franquias consagradas.

God of War (trilogia clássica)

Entre os rumores mais fortes está o retorno da trilogia original de God of War. Segundo vazamentos replicados em sites como GamingBible e ComicBook, a Sony estaria planejando uma coletânea remasterizada ou remake dos jogos da era grega de Kratos (God of War, God of War II e God of War III), possivelmente acompanhada dos spin-offs Chains of Olympus e Ghost of Sparta.

  • Motivação: celebrar o 20º aniversário da franquia em 2025, além de apresentar as origens de Kratos para novos jogadores que conheceram a saga apenas no PS4/PS5.

  • Crítica: se confirmada, a coletânea reforça a ideia de que a Sony prefere revender jogos clássicos ao invés de oferecer uma retrocompatibilidade mais ampla.

Uncharted

Outra série citada em rumores é Uncharted, que marcou presença no PS3 com quatro grandes jogos (incluindo Uncharted 3: Drake’s Deception). Apesar de a coletânea Nathan Drake Collection já ter trazido os três primeiros títulos ao PS4, especula-se que a Sony estaria estudando versões ainda mais atualizadas para o PS5.

  • Motivação: manter a marca Uncharted em evidência após o fim da saga principal no PS4 (Uncharted 4), além de acompanhar o apelo renovado da franquia após o filme lançado em 2022.

  • Crítica: muitos jogadores consideram que a coletânea de PS4 já entrega uma boa experiência, o que levanta dúvidas sobre a real necessidade de um novo remake.

The Last of Us

Um dos exemplos mais polêmicos é o de The Last of Us, lançado em 2013 no PS3. O jogo já recebeu uma versão remasterizada no PS4 e, em 2022, ganhou o remake The Last of Us Part I para PS5.

  • Motivação: atualização técnica para se alinhar a The Last of Us Part II e ao sucesso da série da HBO.

  • Crítica: o projeto foi considerado por muitos como um “remaster do remaster”, com mudanças visuais e de jogabilidade, mas sem justificar o preço cheio. Esse caso se tornou um exemplo do que parte da comunidade considera exploração comercial disfarçada de remake.

Outros títulos especulados

Além das grandes franquias, há rumores recorrentes sobre outros sucessos do PS3 que poderiam retornar no PS5:

  • Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots — apontado para aparecer em futuras coletâneas da Konami.

  • Yakuza 3, 4 e 5 — já receberam versões remasterizadas, mas ainda há especulação sobre relançamentos otimizados para PS5.

  • Resistance e Killzone — duas séries de tiro exclusivas do PS3 que há muito tempo os fãs pedem de volta.

Remakes ou remasters: onde está a linha?

A discussão central é: até que ponto esses projetos são remakes de verdade?

  • Remaster: ajustes gráficos e técnicos, mas com a mesma base de código e assets.

  • Remake: reconstrução do zero, com nova engine e recursos atualizados.

Casos como Demon’s Souls (2020) são reconhecidos como remakes legítimos. Já The Last of Us Part I é visto por muitos como apenas um remaster de luxo vendido a preço de remake. Essa distinção é essencial para avaliar o valor real entregue ao consumidor.

📌 Em resumo, os rumores apontam que a Sony pode apostar pesado em reviver jogos do PS3 via remakes e remasters no PS5 — especialmente em títulos que marcaram a geração, como God of War, Uncharted e The Last of Us. A questão é se essas versões serão experiências renovadas de verdade ou apenas reempacotamentos lucrativos.

Um PS3 e um PS5 estão separados por um abismo, conectados apenas por uma escada simbólica, representando as barreiras técnicas da retrocompatibilidade.

4. O desafio da retrocompatibilidade com o PS3

Se há um tema que divide opiniões no ecossistema PlayStation, esse tema é a retrocompatibilidade. Enquanto o PS5 consegue rodar praticamente todo o catálogo de PS4, a mesma facilidade não se aplica ao PS3 — e o motivo vai muito além de decisão comercial: trata-se de um desafio técnico histórico.

O processador Cell e sua complexidade

O PlayStation 3 foi lançado em 2006 com uma arquitetura revolucionária para a época: o processador Cell Broadband Engine. Diferente das arquiteturas convencionais x86 ou ARM, o Cell possuía:

  • Um núcleo principal (PPE) e

  • Vários núcleos auxiliares (SPUs), especializados em tarefas paralelas.

Essa estrutura permitia resultados gráficos impressionantes para a época, mas também tornou o console extremamente difícil de programar. Muitos estúdios sofreram para portar seus jogos de PC/Xbox 360 para o PS3 devido às peculiaridades do Cell.

O problema é que, para emular o PS3 em hardware moderno como o PS5 (baseado em arquitetura x86-64 da AMD), seria necessário reproduzir por software o comportamento complexo do Cell — algo que demanda poder de processamento altíssimo, além de otimização título por título.

Por que a Sony optou pelo streaming

Devido a essa barreira técnica, a Sony encontrou outra solução: em vez de tentar recriar a execução local do PS3 no PS5, decidiu apostar no streaming via nuvem. Assim:

  • Os jogos de PS3 rodam em servidores equipados com hardware compatível com a arquitetura antiga.

  • O jogador acessa esses jogos via PS Plus Premium (onde disponível), transmitidos pela internet.

É um caminho prático para oferecer acesso ao catálogo sem precisar desenvolver um emulador universal de PS3 para o PS5. Porém, há limitações claras:

  • Dependência de conexão estável e veloz.

  • Latência perceptível em jogos de ação.

  • Disponibilidade limitada a mercados com infraestrutura de servidores (o Brasil, por exemplo, fica de fora).

Comparação com o Xbox

A retrocompatibilidade da Microsoft segue um caminho bem diferente.

  • Xbox Series X/S conseguem rodar jogos do Xbox original, Xbox 360 e Xbox One localmente, sem depender de streaming.

  • Além disso, a Microsoft implementou tecnologias como FPS Boost e Auto HDR, que automaticamente melhoram a performance e qualidade de imagem em jogos antigos.

Essa abordagem fortalece o ecossistema Xbox como uma plataforma de preservação histórica, enquanto o PlayStation mantém barreiras maiores para revisitar gerações passadas — especialmente o PS3.

Impacto prático para o jogador

  • Quem tem jogos de PS4 pode levá-los para o PS5 sem custo adicional.

  • Quem tem jogos de PS3 em disco ou digitais está limitado: não há suporte local, nem download; apenas streaming (em mercados suportados).

  • Para o Brasil, a situação é ainda mais restritiva: PS Plus Deluxe não inclui jogos de PS3, tornando remakes e remasters pagos a única alternativa oficial para revisitar esse catálogo no PS5.

📌 Em resumo, a dificuldade de emulação do Cell explica parte da ausência de retrocompatibilidade com o PS3. Porém, ao adotar o streaming como solução, a Sony acabou criando um cenário em que remakes se tornam a forma mais lucrativa e prática de reviver clássicos da geração passada — especialmente em países sem suporte à nuvem, como o Brasil.

Um comparativo visual entre o PS5 padrão e o PS5 Pro revisado, representado em estilo técnico, destacando as mudanças internas sutis e o foco em eficiência.

5. Revisão do PS5 Pro: o que se sabe até agora

Enquanto a discussão sobre remakes do PS3 no PS5 movimenta a comunidade, outro rumor vem ganhando força: a possível revisão do PS5 Pro. Esse modelo, lançado oficialmente no fim de 2024 como a versão mais poderosa da geração atual, pode receber ajustes internos ainda em 2025. Mas afinal, o que isso significa?

O modelo CFI-7121

Segundo informações vazadas por insiders como Billbil-kun (conhecido por antecipar anúncios da PlayStation Plus com alta taxa de acerto), a revisão do PS5 Pro atenderia pelo código CFI-7121. Esse padrão de nomenclatura segue a tradição da Sony em identificar revisões internas de hardware sem necessariamente alterar o design externo.

O que muda e o que permanece

De acordo com os rumores, a revisão não traria novos recursos visíveis para o jogador.

  • Mudanças esperadas: ajustes de eficiência energética e uso de componentes mais baratos na produção, como substituição de materiais no sistema de dissipação de calor.

  • O que permanece: design externo idêntico ao PS5 Pro original, armazenamento de 2 TB mantido e mesmo desempenho gráfico já anunciado.

Na prática, o objetivo seria reduzir custos de fabricação e otimizar a margem de lucro da Sony, sem alterar a experiência do consumidor final.

Preço oficial

O PS5 Pro foi lançado com preço oficial de US$ 699,99 / £699,99 / €799,99 / ¥119.980.
Até o momento, as informações sugerem que a revisão manterá o mesmo preço na Europa e em outros mercados. Essa decisão se alinha à estratégia da Sony de não repassar reduções de custo interno ao consumidor, mas também evita novos aumentos após críticas à inflação de preços dos consoles.

Comparação com revisões anteriores

Historicamente, revisões de meio de geração ou ajustes internos nos consoles PlayStation seguem um padrão:

  • O PS3 Slim e o PS4 Slim foram lançados com melhorias de eficiência e design mais compacto, mas sem ganhos de performance.

  • No caso do PS5 Pro revisado, a diferença é ainda mais sutil: não há promessa de redução de preço, nem de mudanças estéticas.

Ou seja, trata-se de uma revisão silenciosa (“stealth release”), voltada mais para a produção em massa do que para o marketing.

O que isso significa para o jogador

Para quem já possui ou pretende adquirir um PS5 Pro:

  • Não há incentivo real para esperar pela revisão, já que desempenho e armazenamento devem permanecer iguais.

  • O que muda está nos bastidores: menor consumo energético e possível redução de custos para a Sony.

  • A preocupação levantada por alguns analistas é a possibilidade de materiais de menor qualidade serem usados, o que poderia afetar durabilidade ou eficiência térmica.

📌 Em resumo, a revisão do PS5 Pro parece ser uma atualização interna voltada para reduzir custos de produção, sem impacto direto para o consumidor. O console deve manter preço, design e performance, reforçando que o foco da Sony, neste caso, é eficiência empresarial — não inovação para o jogador.

Um jogador conectado ao PS5 observa o planeta iluminado na tela, representando a rede de jogadores espalhados pelo mundo e as diferenças regionais no acesso ao ecossistema PlayStation.

6. Impacto para o jogador global

As possíveis mudanças envolvendo remakes de PS3 no PS5 e a revisão do PS5 Pro não afetam todos os jogadores da mesma forma. O impacto varia de acordo com a região, já que preços, disponibilidade de serviços e até mesmo suporte de infraestrutura são diferentes entre os mercados globais.

Acesso ao PS Plus Premium

Nos EUA, Europa e Japão, os assinantes do PS Plus Premium contam com o streaming de jogos de PS3. Isso significa que parte do catálogo dessa geração está disponível sem a necessidade de remakes ou remasters, ainda que com limitações de latência e qualidade de conexão.

  • Para esses jogadores, os remakes de PS3 no PS5 seriam um extra atrativo, mas não a única via de acesso.

  • O streaming, no entanto, não substitui a experiência de jogar localmente em alta resolução e taxa de quadros estável, o que mantém a relevância dos remakes.

Preço do PS5 Pro

Na Europa, o PS5 Pro foi lançado a €799,99, enquanto nos Estados Unidos o preço oficial é de US$ 699,99. Até agora, os rumores sobre a revisão (modelo CFI-7121) indicam que não haverá redução ou aumento de preço.

  • Jogadores em mercados globais já acostumados com a inflação de consoles podem ver a revisão como algo neutro: mesmo custo, mesmo desempenho.

  • O impacto maior fica no campo da percepção — a Sony pode ser criticada por “lançar novo modelo sem novidade real”.

Diferença para o Xbox

Enquanto a Microsoft reforça sua imagem de plataforma unificada, permitindo jogar títulos de várias gerações em hardware moderno com melhorias automáticas (FPS Boost, Auto HDR), a Sony mantém uma abordagem mais segmentada.

  • Para o consumidor global, isso significa que o Xbox entrega retrocompatibilidade como benefício adicional gratuito, enquanto no ecossistema PlayStation o acesso a jogos antigos tende a ser pago — seja via PS Plus Premium ou remakes vendidos separadamente.

  • Esse contraste afeta a percepção de valor e pode influenciar a decisão de compra entre consoles em alguns mercados.

Consumidor global e a “estratégia Sony”

No fim das contas, para jogadores fora do Brasil:

  • Os remakes de PS3 no PS5 podem ser vistos como um luxo opcional, já que existe streaming disponível.

  • A revisão do PS5 Pro deve passar quase despercebida, com impacto nulo no dia a dia — exceto para quem acompanha notícias técnicas e sente receio de possíveis mudanças de materiais.

  • O ponto central é que a Sony continua priorizando o retorno financeiro sobre a preservação de catálogo e o custo-benefício direto para o consumidor.

📌 Em resumo, no mercado global os jogadores têm mais opções para acessar jogos de PS3 via PS Plus Premium, mas ainda enfrentam preços altos em hardware e remakes. A revisão do PS5 Pro aparece como uma mudança invisível para o consumidor, reforçando que o impacto prático fora do Brasil é mais de percepção de valor do que de recursos concretos.

Um gamer brasileiro em frente ao PS5, com a bandeira do Brasil na tela, simbolizando os altos preços e a ausência de retrocompatibilidade que tornam o acesso aos clássicos mais limitado no país.

7. Impacto para o jogador brasileiro

Se nos mercados globais os jogadores ainda têm o PS Plus Premium como alternativa para acessar parte do catálogo de PS3 via streaming, no Brasil a realidade é bem diferente. Aqui, o impacto da estratégia da Sony é sentido de forma muito mais intensa — tanto no acesso a jogos antigos quanto no bolso do consumidor.

PS Plus Deluxe em vez de Premium

No Brasil, a camada mais alta do serviço não é o Premium, mas sim o Deluxe.

  • Isso significa que não há acesso a jogos de PS3 via streaming na nuvem.

  • O catálogo de clássicos inclui títulos de PS1, PS2 e PSP, geralmente disponíveis para download, mas a biblioteca de PS3 fica completamente de fora.

📌 Para o jogador brasileiro, isso quer dizer que não existe opção oficial para jogar jogos de PS3 no PS5, a não ser que eles sejam relançados como remasters ou remakes pagos.

Preço das assinaturas no Brasil

Em abril de 2025, a Sony reajustou os preços do PlayStation Plus em toda a América Latina.
No Brasil, os valores anuais ficaram da seguinte forma:

  • Essential: R$ 359,90

  • Extra: R$ 592,90

  • Deluxe: R$ 691,90

Esse aumento consolidou o PS Plus brasileiro como um dos mais caros do mundo em proporção de renda, pressionando ainda mais os consumidores que já lidam com preços elevados de jogos e hardware.

Preço do PS5 Pro no Brasil

Diferente de mercados como EUA ou Europa, a Sony não divulga um preço oficial sugerido (MSRP) no Brasil.

  • A compra é feita por meio de varejistas autorizados, e os valores podem variar bastante conforme promoções e estoques.

  • Isso cria um cenário de grande volatilidade de preço: em determinados períodos, o PS5 pode custar bem acima do valor convertido de dólar ou euro, mesmo em promoções.

📌 Em outras palavras: o jogador brasileiro paga mais caro, com menos opções, e ainda enfrenta incerteza de preço constante.

O que isso significa na prática

  • Remakes pagos tornam-se a única forma oficial de acessar jogos de PS3 no PS5 no Brasil.

  • O custo de entrada para jogar clássicos aumenta, já que além da assinatura cara do PS Plus Deluxe (sem PS3), o jogador precisa pagar separadamente por remakes e remasters.

  • A percepção de valor do console diminui: enquanto no Xbox Series X/S é possível colocar discos antigos e jogar com melhorias automáticas, no Brasil o jogador PlayStation depende de novas compras.

📌 Em resumo, no Brasil a estratégia da Sony é ainda mais polêmica: sem acesso ao streaming de PS3, os jogadores ficam dependentes de remakes e remasters pagos. Somando-se aos altos preços de assinaturas e hardware, o impacto é um cenário em que ser gamer no ecossistema PlayStation se torna um investimento muito maior em comparação com outros mercados.

Uma balança simbólica compara jogos em remake para PS5 e cópias originais de PS3, destacando o dilema entre reviver clássicos via novas versões ou preservar o acesso nativo.

8. Remakes vs. Retrocompatibilidade: qual o futuro?

A discussão sobre remakes e retrocompatibilidade não é apenas técnica: é também estratégica e comercial. No centro dela está uma pergunta que divide a comunidade: a Sony realmente busca preservar sua história ou apenas reempacotar experiências para vender novamente?

O argumento pró-remake

Defensores da estratégia afirmam que os remakes trazem valor adicional:

  • Gráficos atualizados em 4K e HDR, acompanhando o padrão moderno.

  • Melhorias de desempenho, como framerates estáveis e tempos de carregamento reduzidos.

  • Inclusão de recursos de acessibilidade, permitindo que mais pessoas joguem.

  • Possibilidade de atrair novos públicos que nunca tiveram contato com os clássicos.

Nesse cenário, um remake como Demon’s Souls (2020) é considerado um exemplo positivo: um jogo do PS3 reconstruído do zero, entregue como uma experiência moderna sem perder a essência.

O argumento pró-retrocompatibilidade

Por outro lado, muitos jogadores defendem que a retrocompatibilidade nativa deveria ser prioridade.

  • Preserva o catálogo sem a necessidade de novas compras.

  • Valoriza o consumidor que já possui a mídia física ou digital.

  • Garante uma biblioteca mais acessível e inclusiva, mesmo sem gastar novamente.

Essa visão é reforçada pelo modelo do Xbox, que não só oferece retrocompatibilidade como ainda melhora os jogos antigos automaticamente com recursos como FPS Boost e Auto HDR.

O problema dos “remakes de fachada”

O grande ponto de atrito é quando o chamado “remake” não traz mudanças significativas, mas é vendido a preço cheio.

  • The Last of Us Part I é o exemplo mais polêmico: visto por parte da comunidade como um “remaster do remaster”, relançado poucos anos após a versão de PS4.

  • O temor é que a trilogia de God of War ou outros títulos sigam o mesmo caminho, oferecendo apenas filtros gráficos e acessibilidade enquanto custam o equivalente a um lançamento novo.

📌 Isso gera a sensação de que a Sony monetiza nostalgia em vez de realmente inovar.

Qual o futuro mais provável?

  • A tendência é que a Sony continue a lançar remakes seletivos de grandes franquias (como God of War e Uncharted), justamente porque essas marcas vendem bem e têm forte apelo histórico.

  • A retrocompatibilidade ampla do PS3 no PS5 parece improvável, já que exigiria investimento pesado em emulação, enquanto os remakes garantem novas vendas diretas.

  • Nos mercados sem streaming de PS3 (como o Brasil), a dependência de remakes será ainda mais evidente, transformando esses relançamentos em a única via oficial para revisitar clássicos.

📌 Em resumo, os remakes e os remasters certamente continuarão a fazer parte da estratégia da Sony. Mas a linha entre preservação legítima e exploração comercial será cada vez mais tênue, cabendo ao jogador decidir se vale a pena investir novamente em jogos que já fizeram parte de sua biblioteca.

Um jogador encara a tela com a mensagem “Game Over”, refletindo sobre os custos e limites da atual estratégia da Sony, simbolizando o dilema entre nostalgia e modernidade.

9. Conclusão

A combinação de remakes de PS3 no PS5 e a possibilidade de uma revisão do PS5 Pro revela muito sobre o momento atual da Sony e do mercado de games como um todo.

Por um lado, os remakes oferecem a chance de revisitar clássicos com gráficos modernos, acessibilidade aprimorada e integração com as tecnologias do PS5. Para novos jogadores, essa é uma oportunidade valiosa de conhecer séries icônicas que marcaram a história do PlayStation. Por outro, fica claro que essa escolha também é um modelo de negócio lucrativo, que substitui a retrocompatibilidade ampla por reempacotamentos pagos, muitas vezes a preço cheio.

No caso da revisão do PS5 Pro, a mudança parece ter impacto mínimo para o jogador. O modelo CFI-7121 deve manter preço, design e desempenho iguais, focando apenas em eficiência energética e redução de custos internos para a Sony. Para quem já comprou o PS5 Pro, não há razão para preocupação ou troca; para quem pretende comprar, a experiência será a mesma, independentemente da revisão.

O que realmente pesa é a diferença regional:

  • Mercados globais (EUA, Europa, Japão) ainda têm o PS Plus Premium, que inclui streaming de PS3, tornando os remakes um complemento, não uma necessidade.

  • Brasil e outros países com o PS Plus Deluxe ficam sem acesso ao catálogo de PS3. Nesse cenário, os remakes deixam de ser opcionais e se tornam a única forma oficial de reviver títulos clássicos da geração.

📌 Em resumo, o impacto para o jogador é duplo:

  • Mais opções, sim, mas com custos cada vez mais altos — seja em assinaturas caras, seja em remakes vendidos como novidades.

  • Menos preservação histórica, já que o legado do PS3 continua inacessível sem novas compras.

A estratégia da Sony parece clara: priorizar remakes e revisões de hardware que sustentem seu modelo de negócios. Para o jogador, resta decidir até que ponto vale a pena investir novamente em jogos já conhecidos e pagar mais caro por um ecossistema que, cada vez mais, vende nostalgia como novidade.

10. Leitura Recomendada

11. Fontes e Referências

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Kratos com checklist simbolizando confirmações oficiais da Sony.
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PS5 iluminado sob tempestade com logo do PS3 ao fundo.
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PS3 e PS5 separados por abismo com escada simbólica.
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PS5 padrão ao lado de PS5 Pro revisado com selo técnico.
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Gamer jogando PS5 enquanto observa a Terra iluminada na tela.
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Gamer brasileiro jogando PS5 diante da bandeira nacional.
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Balança comparando remakes de PS5 e retrocompatibilidade de PS3.
Balança comparando remakes de PS5 e retrocompatibilidade de PS3.
Gamer diante de tela com mensagem “Game Over” sobre PS5 e PS3.
Gamer diante de tela com mensagem “Game Over” sobre PS5 e PS3.