🎮PlayStation Cancela Fairgame$: Nova IP de Jade Raymond Pode Nunca Ver a Luz do Dia

Saiba como o possível cancelamento de Fairgame$ expõe as falhas da estratégia da Sony em jogos como serviço no PS5. Entenda o impacto para os estúdios, os fãs e o futuro dos exclusivos PlayStation.

NetoJacy

8/19/20257 min read

Ilustração de Fairgame$ com assaltantes futuristas em cenário urbano.
Ilustração de Fairgame$ com assaltantes futuristas em cenário urbano.

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Fairgame$: Sony pode ter cancelado mais um grande exclusivo do PlayStation

O PlayStation 5 chegou ao mercado prometendo manter a tradição de exclusivos fortes, mas a geração tem mostrado um caminho diferente. Agora, surge a informação de que Fairgame$, título desenvolvido pela Haven Studios de Jade Raymond, pode ter sido cancelado antes mesmo de chegar às mãos dos jogadores.

Esse caso reacende o debate sobre a estratégia da Sony com jogos como serviço (GaaS) e reforça a percepção de que a atual geração do PS5 sofre para repetir o mesmo impacto em lançamentos exclusivos que vimos no PS4.

Retrato estilizado de Jade Raymond em frente ao logotipo da Haven Studios, representando sua importância na criação de Fairgame$ e a ligação direta com a Sony.

Jade Raymond e o projeto Fairgame$: uma aposta milionária

Para entender o peso dessa possível decisão, é preciso lembrar quem é Jade Raymond. Produtora veterana, ela foi peça-chave na criação de Assassin’s Creed e trabalhou em projetos de grande porte na Ubisoft e na EA. Sua reputação abriu portas para que fundasse a Haven Studios em 2021, que rapidamente chamou a atenção da Sony.

Em 2022, a PlayStation anunciou oficialmente a aquisição do estúdio, justificando a compra pelo potencial de inovação e pela experiência da equipe. Fairgame$ foi revelado em maio de 2023, durante a PlayStation Showcase, como um jogo multiplayer competitivo de assaltos, no estilo “PvPvE” (jogador contra jogador e ambiente).

O trailer gerou expectativa, mas também dividiu opiniões: alguns viram semelhanças com títulos como Payday e Watch Dogs, enquanto outros criticaram a Sony por apostar novamente em mais um jogo como serviço em vez de focar em narrativas single player — o ponto forte da marca.

Arte em estilo quadrinhos mostrando um executivo apontando para o termo “Live Service Games”, com o logotipo da Bungie ao fundo, simbolizando a polêmica estratégia da Sony.

O papel da Bungie e a estratégia dos jogos como serviço

A decisão de investir pesado em GaaS veio da gestão de Jim Ryan, então CEO da PlayStation. A ideia era clara: reduzir a dependência de lançamentos single player de longo ciclo de produção e criar jogos com receita recorrente, que mantivessem jogadores ativos por anos.

Para isso, a Sony adquiriu a Bungie em 2022, por aproximadamente US$ 3,6 bilhões. A expectativa era que a experiência da Bungie com Destiny 2 ajudasse a orientar os novos projetos. No entanto, segundo analistas como Michael Pachter, a parceria não deu os frutos esperados.

Relatos indicam que a Bungie atuou como consultora de qualidade, mas muitas vezes sem propor soluções práticas. Projetos avaliados negativamente acabaram engavetados, resultando em uma onda de cancelamentos. Além disso, comparações de mercado mostram que o valor pago pela Bungie foi elevado frente à sua receita anual de cerca de US$ 300 milhões — muito distante de gigantes como a Niantic, que chega a movimentar mais de US$ 1,5 bilhão por ano com Pokémon GO.

Grid com carimbos “Cancelado” e silhueta do PS5 trincada ao lado, representando a sequência de projetos interrompidos na geração atual.

Cancelamentos sucessivos e desgaste com a comunidade

O caso de Fairgame$ não é isolado. A lista de projetos cancelados ou em estado crítico na PlayStation é cada vez maior:

  • The Last of Us Online (Factions 2) – oficialmente cancelado em 2023, após anos de espera.

  • Twisted Metal (reboot multiplayer) – rumores apontam para o abandono do projeto.

  • Concord – lançado, mas alvo de críticas pesadas, com cortes de equipe no estúdio.

  • Diversos projetos não anunciados – supostamente descartados após análises da Bungie.

Somando esses casos, analistas estimam que a Sony tenha gasto entre US$ 6 e 7 bilhões em aquisições, contratações e projetos que não resultaram em lançamentos concretos. Até o momento, o único grande sucesso do modelo de jogos como serviço foi Helldivers 2, lançado em 2024, que se tornou um fenômeno inesperado no PlayStation e no PC.

Arte vibrante em estilo gráfico comparando lado a lado os consoles PS4 e PS5, destacando o contraste entre a geração marcada por grandes exclusivos e a atual, cercada por cancelamentos.

O contraste com a era do PS4

A frustração dos fãs se intensifica quando comparada à geração anterior. O PS4 foi consagrado justamente pelos exclusivos narrativos que marcaram época, como:

  • God of War (2018)

  • Uncharted 4

  • Bloodborne

  • The Last of Us Part II

  • Spider-Man

Esses títulos não apenas venderam milhões de cópias, mas também ajudaram a consolidar a imagem do PlayStation como o “lar das grandes narrativas”.

Já no PS5, a produção de exclusivos single player diminuiu, e os anúncios se concentram em experiências multiplayer e de serviço, que ainda não mostraram resultado. Isso reforça a percepção de que a geração atual está “desalinhada” com aquilo que os fãs mais valorizam.

Pintura digital realista e cinematográfica mostrando um jogador solitário diante de um gigantesco logotipo do PlayStation rachado, com feixes de luz atravessando as fissuras, simbolizando incerteza e crise.

Impacto de Fairgame$ no futuro da Sony

Se confirmado o cancelamento, Fairgame$ será lembrado como símbolo das dificuldades da PlayStation em entrar no mercado de jogos como serviço. A aposta era grande: estúdio comprado, liderança de peso, investimento milionário e expectativa de um lançamento capaz de competir com gigantes como Fortnite ou Apex Legends.

Em vez disso, a saída de Jade Raymond, demissões internas e os rumores de cancelamento deixam claro que a estratégia não vingou como planejado. Analistas já especulam que a Haven Studios pode sofrer reestruturações ou até ser fechado, caso a Sony decida cortar perdas.

Considerações finais

O caso de Fairgame$ é mais do que o cancelamento de um jogo: é um reflexo das decisões estratégicas equivocadas da Sony nesta geração. Enquanto a empresa tentou seguir a tendência de jogos como serviço, perdeu parte do brilho que a destacou no PS4: histórias memoráveis, personagens marcantes e experiências cinematográficas.

Com o PS5 ainda em metade do ciclo de vida, resta a dúvida: a Sony voltará às raízes para reconquistar a confiança dos fãs ou continuará apostando em jogos de serviço arriscados?

Por ora, o que se vê é uma geração marcada por incertezas — e Fairgame$ pode ter sido mais uma vítima dessa estratégia.

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Retrato de Jade Raymond diante do logotipo da Haven Studios.”
Retrato de Jade Raymond diante do logotipo da Haven Studios.”
Ilustração estilo quadrinhos relacionando Bungie e jogos como serviço.
Ilustração estilo quadrinhos relacionando Bungie e jogos como serviço.
Grid de cancelamentos e PS5 trincado; metáfora dos cortes.
Grid de cancelamentos e PS5 trincado; metáfora dos cortes.
Comparação ilustrada entre PS4 e PS5 em estilo gráfico colorido.
Comparação ilustrada entre PS4 e PS5 em estilo gráfico colorido.
Jogador solitário diante de logo rachado do PlayStation iluminado por feixes de luz.
Jogador solitário diante de logo rachado do PlayStation iluminado por feixes de luz.